terça-feira, 29 de setembro de 2015

Ajuste fiscal, desemprego e recessão

Diante da crise econômica, o Governo e os economistas, considerados ortodoxos, defendem a política econômica do tripé macroeconômico e assumem que o aumento da taxa de juros é necessário para controlar a inflação, ainda que mediante a contenção do consumo interno. Mas confiam que, com a inflação controlada, restabelece-se a confiança na economia e ela volta a se movimentar, sem inflação, com aumento do consumo, da produção e dos investimentos. A demora nos resultados decorreria da crise política, que obstaculiza ou retarda o ajuste fiscal.

E tem agora mais um problema que são os economistas, considerados heterodoxos, que propõem o fim do ajuste fiscal ortodoxo.

Para eles o ajuste fiscal deve ser feito pelo aumento dos impostos sobre os ricos e rentistas e não mediante corte dos gastos sociais.

Mas não tem medidas concretas para a retomada da produção. Apenas a esperança de que mantidos os empregos, os trabalhadores voltem a consumir e com isso "puxem" a produção. A retomada do consumo seria retomada pela ampliação dos mecanismos de financiamento.

Se debatem dentro do mesmo círculo de giz.  É preciso sair do círculo de giz. Pensar fora da caixa.

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