De um lado a Presidente e o PT querem manter a sua política de uma forte e ampla atuação do Estado, preservando os programas sociais, tanto no aspecto financeiro, como de estrutura administrativa. Recusa e resiste em cortar os Ministros e ministérios para preservar os redutos petistas dentro do Governo, assim como as verbas dos programas sociais. Na falta de recursos, querem aumento de impostos.
Por outro lado o PMDB se posiciona terminantemente contra o aumento de impostos, sem antes ser promovido um grande corte, tanto com a redução do Ministério, como dos programas sociais. E quer assumir os postos chaves do Ministério mais enxuto, reduzindo o papel dos partidos menores que ainda dão um suporte, ainda que insuficiente, às pretensões petistas.
O Brasil só sairá da crise, com a quebra do empate entre as forças.
A Presidente e o PT estão mais enfraquecidos, mas resistem e "não querem entregar o jogo". Tendem a perder, mas não desistem e prolongam a agonia.
O processo irá caminhar para uma "batalha sangrenta", com muitos conflitos e baixas que será o do impeachment ou a solução mais pacífica, que é o da renúncia da Presidente.
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