O
Governo Dilma deu um nó no Congresso. Com um lance inesperado. Mandou
uma proposta orçamentária, com uma receita ainda superestimada e com um
déficit total de R$ 30,5 bilhões.
Usualmente quando
a proposta chega no Congresso, os congressistas inflam mais as despesas e para a
sua cobertura superestimam mais a receita. Dessa forma o orçamento é uma
peça de ficção, em que não se alcança a receita prevista e as despesas
são contingenciadas.
Para
2016 o Governo inverteu o jogo e transferiu para o Congresso a
responsabilidade de ajustar as despesas.
Não
conseguindo consenso, não aprovará a peça orçamentária até 31 de
dezembro de 2015, e deixará para aprovar em 2016.
Diante
da situação de crise isso interessa ao Executivo. Tendo que conter as
despesas, irá executar em 2016 o orçamento de 2015, com a liberação de
1/18 avos das verbas deste ano. Que já estarão defasadas em função da
inflação.
Com
a inversão do jogo, o Congresso está perplexo.
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terça-feira, 1 de setembro de 2015
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