Uma parte menor, formada pelo centro histórico e sua expansão, é disputada pelas diversas classes.
Uma parte maior - periférica - é inteiramente tomada pela pobreza que, em maior número de pessoas e, portanto, de eleitores é decisivo para o resultado das eleições.
Os candidatos a Prefeitos da "elite" entendem que gerir a cidade é gerir essa parte "mais civilizada" e disputam os votos dos seus moradores. A outra parte é buscada pela esquerda e pelos populistas, que podem ser a mesma coisa, em alguns casos.
Fernando Haddad é um novo político, com uma visão socialista da sua cidade (a parte menor), buscando dar maior espaço à pobreza dentro dela. Pouco cuida da outra parte (a periferia) que o elegeu por força da atuação do partido. Recusa-se a ser populista e com isso perde votos.
As eleições paulistanas serão decididas entre os "populistas". Que vão buscar os votos da parte maior da cidade. Não pelos que frequentam as colunas políticas.
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