projeto Botti & Rubin na nova Av. Faria Lima |
- seguir as mudanças da população, ajudando a consolidá-las, provendo ou melhorando a infraestrutura e serviços públicos nos novos polos econômicos da cidade, mesmo que em detrimento do centro histórico;
- sustentar as atividades tradicionais do centro, mantendo a sua vitalidade, principalmente:
- "hub" do transporte coletivo;
- sedes da Administração Pública;
- promover a revitalização do centro, reciclando funções, principalmente como:
- polo de lazer;
- moradia com vasto suprimento de serviços urbanos.
Na segunda preservar o centro é considerado prioritário, buscando conter o processo de degradação. A estratégia principal é de preservar funções públicas no centro, evitando a mudança dos centros administrativos para novas áreas, concebidos e implantados dentro de conceitos "modernos". São as próprias autoridades que imbuídas do espírito de modernização e de escapar das dificuldades de mobilidade urbana buscam a mudanças das sedes. Assim como o setor privado. Ainda no campo público a manutenção do papel de hub do transporte coletivo deve ser considerado como vital para evitar o esvaziamento do centro.
A terceira alternativa, fortemente defendida por uma facção de urbanistas e da própria sociedade, é a do Poder Público Municipal assumir a responsabilidade de promover a revitalização do centro histórico. Não basta a preservação ou a contenção da degradação. Para isso são consideradas quatro ações ou caminhos principais:
virada cultural |
- desenvolver atividades de lazer, em todos os campos: esportivo, passeio, cultural e artístico, implantando infraestrutura e promovendo eventos;
- promover o centro como ponto de encontro facilitando a instalação de bares, restaurantes, casas de shows e outros locais de reunião da população;
- revitalizar os imóveis mediante a sua restauração, pintura das fachadas e outras ações de caráter estética, criando incentivos para os proprietários;
- promover a moradia no centro, buscando duas categorias de moradores:
- trabalhadores em atividades de menor renda, com trabalho no centro, oferecendo vantagens de redução da movimentação;
- jovens de classe média que buscam novos padrões de vida, sem carro, moradias de menor espaço e menor custo, com o suprimento de facilidades por terceiros, dentro da própria área.
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