Os países desenvolvidos e a opinião publicada de países emergentes como o Brasil, influenciados por aqueles, decretam o breve fim da era do petróleo e a persistência da tendência baixista do valor do petróleo, já abaixo de 30 dólares o barril.
Desconsideram o fato de que o mundo não é só deles e em 2050 além da liderança da China terão que conviver com a presença da Índia, da Indonésia e eventualmente da Turquia, Nigéria ou o México tomando o lugar do Brasil, entre os "top ten". E não há nenhuma segurança de que os neo-emergentes se inserirão - plenamente - na economia de baixo carbono, como desejam muito das autoridades de países que poderão ser rebaixados do Grupo A.
Os neo-emergentes querem fazer parte do modelo civilizatório atual, do qual foram excluidos. Não do novo modelo, no qual poderão continuar sendo excluidos.
Com a queda das cotações pode não haver drástica redução da produção, mesmo dos produtores e alto custo, porque a maior parte desse é a amortização dos investimentos já realizados anteriormente. O principal reflexo é a redução do chamado CAPEX (capital expenditure) o que afetará a capacidade de produção no futuro. E as cotações voltarão a subir.
É com isso que contam os líderes do mercado, acompanhados por todos os especuladores do mercado de petróleo.
O jogo é conhecido, os resultados esperados, mas quem terá cacife para entrar e aguentar seguir no jogo?
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