O Banco Central decidiu manter a taxa nominal básica de juros, o que significa uma redução real da taxa.
Perdem os rentistas, aplicadores em títulos do Governo. Por isso estão furiosos.
O Governo ganha, de um lado, porque não aumenta mais ainda a sua dívida, com a acumulação de juros. Mas perde fonte de recursos, pelo menor interesse dos investidores e será obrigado a cortar mais despesas.
Isso é o que indicou o FMI, alertando que a continuidade da política, por ela mesma defendida, agravaria a recessão e levaria a dívida pública brasileira a patamares perigosos.
O BC não dá ouvidos às pressões do PT, às reivindicações das centrais sindicais ou das opiniões dos economistas heterodoxos. Leva em conta as posições do Governo, mas ouve e considera o que diz o FMI. Que é o principal GPS dos investidores mundiais.
O fato é que o FMI, por coincidência ou não, apresentou as suas previsões e considerações sobre as perspectivas da economia mundial, incluindo o Brasil, na antevéspera da reunião do COPOM.
Diante desse o Presidente do Banco Central mandou um recado ao mercado: "os juros subiram no telhado".
Não deveria ter mandado?
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