A retomada das exportações industriais não depende apenas da
taxa de câmbio ou de esforço das empresas nacionais. Dependem das
decisões estruturais das direções das multinacionais que estão esperando
por um desfecho do processo de impeachment de Dilma.
Para
eles eventuais afastamentos ou até prisões de Renan Calheiros, Eduardo
Cunha e Lula são baixas de guerra. O que importa é saber o quanto isso
vão influir na decisão final do Senado em relação ao impeachment de
Dilma. O que interessa é o resultado da batalha final.
Enquanto isso, as decisões são conjunturais com perspectivas temporárias. Poderão ser continuadas ou não.
Os
acordos comerciais não serão fechados imediatamente, mas o importante é
a sinalização de interesse do Governo Brasileiro em firmá-los. A
posição de interesse está bem definida com as ações do Ministro de
Relações Exteriores, José Serra, mas com um eventual retorno de Dilma
Rousseff a expectativa é que volte à política anterior de não buscar os
acordos com os países desenvolvidos.
Dentro
desse quadro não haverá o grande salto das exportações industriais em
2016, mesmo que o câmbio se torne mais favorável.
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