segunda-feira, 13 de junho de 2016

Exportar para empregar (8)

A retomada das exportações industriais não depende apenas da taxa de câmbio ou de esforço das empresas nacionais. Dependem das decisões estruturais das direções das multinacionais que estão esperando por um desfecho do processo de impeachment de Dilma. 

Para eles eventuais afastamentos ou até prisões de Renan Calheiros, Eduardo Cunha e Lula são baixas de guerra. O que importa é saber o quanto isso vão influir na decisão final do Senado em relação ao impeachment de Dilma. O que interessa é o resultado da batalha final.
Enquanto isso, as decisões são conjunturais com perspectivas temporárias. Poderão ser continuadas ou não.

Os acordos comerciais não serão fechados imediatamente, mas o importante é a sinalização de interesse do Governo Brasileiro em firmá-los. A posição de interesse está bem definida com as ações do Ministro de Relações Exteriores, José Serra, mas com um eventual retorno de Dilma Rousseff a expectativa é que volte à política anterior de não buscar os acordos com os países desenvolvidos. 

Dentro desse quadro não haverá o grande salto das exportações industriais em 2016, mesmo que o câmbio  se torne mais favorável. 

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