Com essas medidas a economia brasileira voltará a crescer, ainda que lentamente e poderá ser o suficiente para sustentar a permanência de Temer na Presidência até o final de 2018.
E quais são as perspectivas do Brasil, sob Temer, até esse final de 2018?
A economia brasileira tem um grande potencial de desenvolvimento mas que poderá ser inibido ou distorcido pelas intervenções governamentais.
O crescimento econômico recente ocorreu com a exacerbação da "economia do compadrio", em que empresários buscaram nas relações com o Estado, as vantagens para o seu sucesso.
Obter um benefício fiscal, um financiamento a juros menores, uma licença especial, ou um contrato público super valorizado era mais importante, para garantir lucros e expansão, do que medidas internas para melhorar a produtividade e competitividade.
Esse modelo, estruturado - ao longo de muitos anos - foi fortemente abalado pela Operação Lava-Jato, mas ainda não inteiramente destruído e tenta renascer.
Quando o Estado intervém na economia, grupos empresariais aproveitam para "capturá-lo", levando-o a lhes favorecer. Ao longo dos governos petistas, por um amplo fluxo de "propinas", que ampliou e estruturou sistemas criados anteriormente.
O abalo desse modelo, pelos ataques da Operação Lava-Jato abalou toda economia.
Com alguns indícios de melhoria da economia, que - pelo menos - teria estancada a trajetória descendente, o Governo se anima a governar, o que significa voltar a intervir na economia. Sob a alegação de estimular a retomada do crescimento, tende a aceitar as reivindicações ou pressões empresariais.

Michel Temer tem se mostrado um grande articulador, mas nunca foi um governante. Como executivo tende a ser um grande desastre.
Deixá-lo "amarrado" com as mini-crises políticas e as nos serviços públicos, pode ser a melhor solução para a economia brasileira.
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