As etapas iniciais da cadeia produtiva do petróleo são essenciais para a economia brasileira, além de serem estratégicas do ponto de vista geopolitico, mas são pouco empregadoras. Não se justificam os imensos investimentos em nome da geração de empregos. Há outros investimentos muito mais produtivos nessa dimensão.
A extração de petróleo, em 2014, empregava 75.548 pessoas, para uma produção de R$ 217 bilhões. Relativamente muito pouco.
Mas se alega que as fases subsequentes da cadeia produtiva emprega mais. O Brasil deveria refinar o petróleo bruto, agregar mais valor e gerar mais empregos.
Pois em 2014, segundo as contas nacionais o setor de refino de petróleo apresentou um valor adicionado negativo, da ordem de R$ 17 bilhões e empregava 25.674 pessoas: um terço dos empregos no setor de extração de petróleo.
O setor contribuiu negativamente para a formação do PIB e gerou pouco emprego.
As alegações da Petrobras para eliminar as exigências de conteúdo nacional, em função da geração de empregos não se sustentam pelos números oficiais.
Nem sempre o que é bom para a Petrobras é bom para o Brasil. E vice-versa.
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