As importações, durante muito tempo, controladas mediante cotas licenciadas pelo Estado, deram origem a moageiras regionais, sob controle de capital nacional entre as. quais alguns se expandiram para se tornarem grandes grupos de produtores de derivados de trigo. Outras não sobreviveram e acabaram sendo absorvidos por outros grupos.
Em São Paulo, o grupo mais importante, com essa trajetória, é a Selmi que é o principal supridor da farinha de trigo, no varejo, sob a marca Renata.
O grupo J Macedo, com origem no Nordeste, ampliou a sua área de atuação para o território nacional, mediante sucessivas aquisições.
Com duas marcas fortes no mercado doméstico de farinhas de trigo (Dona Benta e Sol), ampliou a sua atuação para o segmento de massas, com as marcas Adria e Petybom) assim como de biscoitos.
Outro grupo de origem nordestina, com agressivas estratégias de expansão é Dias Branco, que recentemente comprou a Piraquê, para reforçar a sua atuação em biscoitos na região sudeste.
As empresas estrangeiras já tiveram participação mais ampla, mas muitas deixaram o mercado.
O Brasil não tem exportações significativas de farinha de trigo, limitando-se a alguma remessas para paises vizinhos, mais ao norte.
A Argentina é uma grande produtora de trigo, sendo o principal supridor do trigo em grão importado pelo Brasil. Tem uma cadeia produtiva mais desenvolvida, cobrindo os mercados vizinhos com produtos mais processados, reduzindo os espaços para as eventuais exportações brasileiras.
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