terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Queda dos irresponsáveis e corruptos

Vários Prefeitos e seus respectivos vices ainda conseguiram se eleger ou reeleger, pelo voto popular, apesar de suspeitas de irregularidades.
Sentiram-se livres por terem sido absolvidos pela manifestação dos eleitores. Não foi o que entendeu a Justiça Eleitoral e muitos tiveram a eleição anulada, resultando na cassação seja da posse ou já do mandato. 

Dai resulta o fato de que muitas Prefeituras estão sob comando de vereadores, com a inabilitação do Prefeito e do Vice, eleitos
Os novos Prefeitos estão numa situação difícil. Assumiram com o "caixa vazio". Não podem contar com o auxílio federal, tampouco o estadual. Não podem gastar. E sem gastar não podem se apropriar de participações. Para melhorar as finanças tem que taxar mais a população local, os seus eleitores. No mínimo serão caracterizados como "traidores". 

Será que esse novo quadro irá desestimular aqueles que só querem se eleger para "se dar bem"? 

Dentro do conceito de custo-benefício, que imperou na política brasileira, valerá gastar o seu patrimônio para se eleger? A vaidade valerá tanto? Conseguirá obter apoios  financeiros de terceiros, se não tem como dar contrapartida? Quem irá investir?

Poderão sobrar apenas aqueles que querem fazer política, se elegerem, para efetivamente atender às necessidades e reclamos da população local por serviços públicos adequados. E teriam apoio financeiro e eleitoral dos que apoiam o seu projeto político. E não um projeto de poder.

Será esse o futuro? 2018 e 2020 irão responder. 

2 comentários:

  1. A pergunta que se impõe é: o eleitor vota em projetos políticos ou em realizações?

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