O que estamos vivendo hoje no Brasil não é apenas mais uma crise conjuntural, envolvendo a permanência ou saída de um Presidente da República.
São reflexos do colapso de um velho Brasil. São as velhas estruturas que estão ruindo, com os seus protagonistas lutando para mantê-las e sobreviver. Tanto no campo sócio-cultural, como no econômico e no político.
O modelo patrimonialista da vida brasileira está em colapso. O modelo econômico voltado para dentro está em colapso. O modelo politico, estruturado em torno de um financiamento empresarial tornou-se inviável, gerando um grande abalo econômico.
Sem o financiamento empresarial - formal ou informal - não há mais como sustentar o modelo de eleição proporcional baseado em coeficiente partidário.
A eleição dos mais votados, independentemente dos partidos, será o modelo futuro. Se não para 2018 - por conta dos prazos e das resistências - o será para 2022.
Os partidos enfraquecerão. Não por falta de representatividade, mas por falta de base financeira.
Terão que se reinventar, se repaginar ou se refundar.
Quem sair na frente levará vantagem.
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