Caracteriza-se pela confusão entre o interesse pessoal com o interesse público, coletivo ou até organizacional.
Um das primeiras consequências do patrimonialismo é o nepotismo. O dirigente eleito coloca em cargos da entidade seus parentes. Leva para dentro de entidades da qual não é dono, as práticas das empresas familiares.
A outra consequência, mais grave, é a corrupção ativa, que pode também ser caracterizada como extorsão, no se de servidor público, como concussão.
A corrupção ativa tem como contrapartida a passiva que é a aceitação pelo dirigente de uma "colaboração", de um suborno do terceiro em troca de algum benefício através da entidade que dirige ou representa.
O fenômeno original, ou pai, é o patrimonialismo, que é um traço cultural. De natureza pessoal, mas que pela difusão se torna coletivo.
Mas se manifesta, de forma prática, pelos seus dois filhos: o nepotismo e a corrupção.

O mais provável é que os dois entrem em recesso, mas tenderão a retornar, a menos de ações eficazes para a sua erradicação definitiva.
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