O Brasil está na direção errada.
Não adianta fazer reformas estruturais que a economia vai
continuar “patinando”.
Vai melhorar um pouco aqui, um pouco ali. A economia vai
ganhar ou perder 0,1% a mais, continuando no “reme-reme”, sem sair do lugar.
A economia dos ricos vai melhorar cada vez mais, mas o resto
continuará piorando. A média vem e vai melhorar. Com desigualdade cada vez
maior.
Para que uma economia cresça com base no seu mercado
interno, precisa ampliar sucessivamente o seu mercado de consumo, pela incorporação
das camadas de menor renda.
O Brasil, tentou esse modelo, mas de forma desastrada e
recuou em vez de avançar.
Agora quer crescer, só com os andares superiores. Quando o
pessoal do térreo sai as ruas, quebrando tudo, acompanhado pelo pessoal do
porão, como agora no Chile, a reação é de pura perplexidade.
Para ter um crescimento sustentado o Brasil precisa mudar de
direção, de rumo.
Não é um rumo utópico, mostrado pelos avanços tecnológicos
ou pelos novos profetas. É um rumo realista, baseado nos recursos naturais.
Quem está mostrando o caminho é o agronegócio, mas com muitas
distorções.
A China está comprando o Brasil, o mundo está comprando o
Brasil para alimentar as suas populações.
Pagando a poucos. Sem a participação da maioria da sua
população.
O rumo é esse: o mundo, mas o Brasil precisa deixar de ser
comprado, para se tornar vendedor. Ter o comando dos seus rumos e não os que
forem definidos pelos outros.
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