A
industrialização brasileira foi criada, desenvolvida e consolidada
dentro de um cultura voltada para dentro, sustentada por um
nacionalismo, tanto de esquerda, como de direita, por economistas
ortodoxos e heterodoxos. "Todos somos nacionalistas" e vemos a
industrialização como condição fundamental de autossuficiencia e de
independência.
Diante
das mudanças na economia mundial, aceitamos a abertura da economia para
podermos ter acesso aos produtos modernos, desenvolvidos pela
tecnologia mundial. Mas nos recusamos a sermos "imperialistas" buscando a
conquista de mercados externos para os nossos produtos.
Mais
do que econômica ou política a nossa crise é cultural. Foi ou é da
escolha de valores que deram suporte a um crescimento econômico e à
melhoria de condições de vida a milhões de brasileiros. Um ciclo, com
essa base cultural, que se esgotou. Em todos os sentidos.
Superar
uma cultura patrimonialista, que dá origem às ações corruptivas e
introspectiva, que é o principal fundamento da crise econômica, é o
grande desafio que tem a sociedade brasileira.
A primeira grande questão é: em 2018 o eleitor brasileiro vai continuar elegendo congressistas patrimonialistas? Ou como evitar que isso aconteça?
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