sexta-feira, 18 de novembro de 2016

A perda de apoio da classe média emergente

Para 2018 a perspectiva de embate principal seria entre:

  1. O PT, com Lula na cabeça, convencendo (ou tentando convencer) esse eleitorado da "nova classe média" de que ela está sendo vítima de uma conspiração da "zelite", com apoio internacional, que não os quer concorrendo nas poltronas dos aviões, nos shopping centers, nas universidades, nos restaurantes estrelados e outros locais. E que só com o retorno do PT no poder o "sonho será retomado";
  2. O PT apoiando um candidato que retome os programas sociais, com pleno vigor, desvinculado da "roubalheira". Esse não poderá estar relacionado nas "listas" da Operação Lava-Jato;
  3. um eventual candidato da situação atual (PMDB + PSDB) que não tenha "ficha suja", do ponto de vista da imagem pública, o que elimina todos os pré-candidatos que já ocuparam ou ocupam cargos públicos importantes. Todos guardam "esqueletos no armário" e Sérgio Moro continua "abrindo-os".
  4. um candidato messiânico, capaz de encantar essa nova classe média frustrada, com novos sonhos.
De momento, estamos excluindo a hipótese de que uma forte retomada da economia - em 2017 e 2018 - faça com que essa nova classe média retome, pelas condições macroeconômicas, e não por programas governamentais, a sua ascensão econômica e social.

Como conclusão preliminar à pergunta principal se Lula poderá voltar em 2018, diria que ele não terá tempo - além dos seus percalços pessoais - para reconquistar os votos da nova classe média.

Aquela que o PT prometeu ser emergente se tornou submergente.






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