Ficar contra o ajuste fiscal por motivos ideológicos, tem razão estratégica: ser oposição para marcar posições. Mas sem o risco de vitória. Pois, na eventualidade de vitória da imprudência fiscal, o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul estão ai para demonstrar concretamente as consequências.
Para as discussões estratégica, a primeira condição é aceitar que as batalhas são eminentemente de natureza política e não técnica. É um confronto de forças, que se materializa no Congresso Nacional.
Não basta ter posições. É preciso que essas posições sejam absorvidas, aceitas pelos parlamentares. Que por sua vez são sensíveis às posições de suas bases eleitorais. E essas pelas circunstâncias.
Para os trabalhadores, seus sindicatos e centrais, que tem a visão de luta, o fundamental, sob o aspecto estratégico, é enfrentar a luta certa. Reconhecer os adversários certos. Que podem ser amigos agora e inimigos, mais à frente. Ou vice-versa. O jogo é político.
Os trabalhadores se defendem como manutenção de direitos adquiridos. O "mercado" como cumprimento de contratos e segurança jurídica.
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