O segundo turno confirmou o que o primeiro turno já havia indicado: há uma diferença fundamental no comportamento dos eleitores acima e abaixo da latitude 16 sul (o paralelo que passa por Brasilia).
Ao norte, o eleitorado preferiu "mais do mesmo". Ao sul, renovação.
Ao sul, renovação, com exceção de Vitória, com duas características marcantes: uma "renovação" com o retorno ao passado: Iris Rezende em Goiânia e Rafael Grecca em Curitiba, retornam, com as mesmas mensagens populistas antigas. A outra a vitória dos defensores da austeridade fiscal, evitando promessas específicas superando os populistas. Até mesmo no Rio de Janeiro.
O caso mais emblemático é Belo Horizonte, onde o candidato vencedor não se peja em dizer que não conhece a periferia, nunca andou de ônibus na cidade, e ganha a eleição com os votos daquela.
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