quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Força Chape

Vencido o abalo inicial que nos imobilizou ontem, registro algumas reflexões sobre a terrível tragédia que vitimou a Chapecoense e o futebol mundial.

"Bola pra frente", como diriam alguns dos comentaristas esportivos também falecidos no desastre. 

Já começou a movimentação entre os "cartolas" sul-americanos, mas a Chapecoense deverá ser declarada campeão da Sulamericana 2016, com direito a uma vaga na Copa Libertadores 2017.

Como a Chapecoense irá reconstruir o seu time? Um time competitivo para disputar a Libertadores. 

Além da grande perda de vidas, houve uma grande perda econômica, o que virá à tona, após a superação do abalo emocional. 

Até que ponto a solidariedade humana se traduzirá na reconstrução de um time de futebol?

A tragédia de Marina repercute ainda hoje, um ano depois, com muita comoção em relação às perdas ambientais. Mas as perdas humanas já são desprezadas. A população de Mariana está desempregada e empobrecida. Não há propostas concretas para gerar uma nova dinâmica de renda para essas pessoas atingidas pelo desastre.

Cultuamos os mortos. Mas não sabemos o que fazer com os sobreviventes. Como recuperar uma "vida normal"?

Chapecó saberá dar a "virada": "Força Chape".

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