Os mercados se organizam para capturar essa demanda, desenvolvendo um conjunto de atividades econômicas que vão compor a parte principal da economia criativa.
A par desses segmentos da demanda que pagam pelas suas preferências de entretenimento, mediante compra de produtos de difusão, da compra de ingressos para assistir eventos específicos, ou acesso a museus e outros locais de exposição, existem outros meios de movimentação da economia criativa.
Essa produção cultural que não encontra uma demanda espontânea é patrocinada pelo Estado, para criar ou desenvolver a demanda. Baseada em concepções ideológicas.
Gera um confronto entre a produção cultural comercial (ou de mercado) e a não comercial que - supostamente - seria de cunho artístico e enriquecimento cultural.
Para garantir a sua sobrevivência a produção cultural não comercial pressiona o Governo para criar mecanismos de incentivos a ela, como a Lei Rouanet. Mas esses mecanismos acabam sendo apropriados pela produção cultural comercial, para subsidiar uma demanda das tribos com renda.
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