Assim como a recuperação das montadoras automobilísticas, o setor de autopeças também está ampliando a sua produção.
Não em função da ainda lenta recuperação do mercado interno, mas por conta das exportações.
Segundo o presidente do Sindipeças, Dan Ioschpe "A crise nos fez perceber que o mercado interno não deveria ser o foco principal. Acredito que as exportações continuarão a ter espaço importante mesmo quando as vendas no Brasil voltarem a crescer".
O setor de autopeças chegou a exportar US$ 11 bilhões em 2011, ainda cumprindo os contratos firmados anteriormente. A partir dai entra em sucessivas quedas, com recuperação só este ano de 2017.
O setor teve e ainda tem que enfrentar uma forte onda de importações, mercê das estratégias das montadoras no Brasil, todas multinacionais. Elas passaram a dar preferências aos seus fornecedores ou parceiros no Exterior do que comprar no Brasil, onde ainda grande parte é de capital e gestão nacional.
O Brasil viu se reduzir a sua participação dentro da cadeia produtiva da indústria automobilística.
A retomada ainda será penosa, porque nesse meio tempo os concorrentes ocuparam os espaços. Mas está no caminho que pode dar certo. Porque o anterior não deu.
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