Já a comercialização internacional de produtos agrícolas é altamente cartelizada, com um pequeno número de empresas multinacionais dominando o mercado.
A decisão de exportar grãos ou óleo de soja/ farelo não é do país, mas das multinacionais, que tem instalações em todo o mundo. O primeiro importador é ela mesma, que avalia as condições dos mercados externos.
Internamente (no Brasil) ela avalia os ganhos marginais e não apenas o faturamento. Os custos do processamento podem superar os valores adicionais.
São elas que decidem se produzem o óleo de soja no Brasil, para exporta-lo na forma líquida ou se exportam o grão de soja e fazem o esmagamento no exterior, gerando também o farelo. Indo mais adiante: se refinam o óleo e envasam ou vão refinar mais próximo ao mercado consumidor.
A partir de uma ampla produção da matéria-prima o Brasil precisaria ter condições para que a multinacional veja vantagem econômica em processar todas as fases aqui, exportando o produto acabado do que processar em outros locais.
Trata-se de criar condições internas para que as empresas possam produzir com competitividade mundial. E possam competir com os concorrentes, no exterior, com os seus produtos "made in Brazil".
Ver o que não é mostrado - Enxergar o que está mostrado Ler o que não está escrito Ouvir o que não é dito - Entender o que está escrito ou dito
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Lula, meio livre
Lula está jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está jul...
-
Carlos Lessa - ex presidente BNDES As políticas públicas verticais focam partes ou setores específicos da economia, tendo como objetivo ...
-
Paralelo 16 é uma linha geográfica que "corta" o Brasil ao meio. Passa por Brasília. Para o agronegócio significa a linha divi...
-
A agropecuária brasileira é - sem dúvida - uma pujança, ainda pouco reconhecida pela "cultura urbana". Com um grande potencial de ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário