Com a aproximação do período eleitoral, de um lado, emergem candidatos messiânicos, tomados como "Salvadores da Pátria". De outro, contestados ou repudiados, pelo populismo e pelo risco de serem eleitos.
Pátria, assim como Brasil, nação são "coletivos majestáticos", em que cada pessoa, ou grupos de pessoas se assumem como sendo o coletivo.
Assim, quando estamos nos referindo ao Salvador da Pátria, não é a pátria de todos os brasileiros, mas dos brasileiros que acreditam nele. E para os que não acreditam, a sua pátria é outra.
Não estão falando da mesma pátria. Portanto, seria mais adequado falar em "Nosso Salvador".
Quando alguém diz que quer um Brasil Melhor, ele está dizendo que quer viver melhor ou em condições melhores. Não é a visão do todo, mas a transposição da sua visão pessoal ao coletivo.
É dentro dessa percepção que o "populista" trabalha para conquistar os votos. Ele promete aos seus interlocutores ou simples ouvintes ou assistentes uma vida melhor para eles, caracterizando-a como uma melhoria de todos.
O salvador da Pátria diz que quer salvar o país, mas o país de cada um, de cada eleitor e ou grupo de eleitores. E essa Pátria é maior que a dos que o repudiam.
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