"Aos amigos tudo, aos inimigos o rigor da lei".
Esse lema anti-republicano do patrimonialismo fez com que os parlamentares adotassem uma salvaguarda aprovando a impositividade do pagamento das suas emendas distributivas de verbas do orçamento, conhecidas simplesmente como "emendas parlamentares".
Em tese, terão que ser pagas até o final do ano, mas poderão ser inscritas em "restos a pagar". A pagar quando "Deus quiser" e mandar Bolsonaro pagar.
Bolsonaro tem privilegiado a liberação dos que tem votado a favor das propostas do Governo, embora nem sempre sejam do seu agrado pessoal.
Como não tem no Congresso, "amigos" suficientes não conseguirá aprovar novas propostas, como verá seu vetos derrubados.
A emenda parlamentar é o principal alimento da maioria dos congressistas. Eles podem se tornar "amigos" do Presidente, para ter liberações mais rápidas, principalmente em 2020, diante das eleições municipais, mas podem também se rebelar e gerar uma crise institucional.
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terça-feira, 3 de dezembro de 2019
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