terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Ultimo dia do ano

Dia para retrospectivas ou prospectivas. O dia, em si, não tem significado. Apenas uma transição, cheio de esperanças e de mudanças.
Há uma que não haverá em 2020: a natureza de Jair Bolsonaro.
Vá a economia bem ou vá mal, continuará sendo um torcedor - de camarote especial - mas sem interferências, a menos de proteção de algum protagonista particular. 
Jair Bolsonaro continuará sendo o mesmo de 27 anos de vida parlamentar, com funcionários fantasmas e rachadinhas no seu gabinete, que, para ele, como para muitos dos seus colegas (talvez a maioria) era o normal. E continuará com os mesmos discursos, enaltecendo o regime militar e seus protagonistas, exceto os que considera traidores, a discriminação contra as minorias, contra o politicamente correto e a favor do armamento da população.
A diferença é que os gastos abusivos das verbas de gabinete, foram criminalizado pela mídia e pelos seus inimigos. Já descobriram no gabinete do seu filho 01, então deputado estadual no Rio de Janeiro e vão encontrar em outros gabinetes da família. Porque é da natureza deles entender que tem direito ao uso irrestrito das verbas de gabinete. Mas também da natureza dele reagir emocional e violentamente contra os inimigos que querem criminalizar o seu uso para desestabilizá-lo politicamente. 
Tudo isso é passado remoto. Por que trazer a tona, agora que é o Presidente da República?
Só por obra dos inimigos. Pela sua natureza tudo que for contra ele é ação de inimigos.
Continuará com os mesmos discursos de 26 anos. Com a diferença de que agora são ouvidos. Durante todo o período na Câmara falou para as paredes acolchoadas da Câmara dos Deputados, sem audiência dos colegas, tampouco repercussão na mídia. Exceto nos dois últimos, quando passou a ser notado.
A sua vociferação será a mesma nos próximos anos. 
O fato do ano no calendário ser outro nada muda na natureza bolsonarista. 

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