No enredo da novela ou da teoria da conspiração uma vereadora esquerdista radical começa a investigar a ação de milícias na grilagem de terras urbanas e construções clandestinas. Um dos chefes das milicias manda matá-la, o que é executado. O assassinato por envolver disputas ideológicas ganha repercussão ampla, mas as investigações são obstadas, com sucessivos lances ou capítulos. Sempre alardeadas para manter a audiência.
Um deputado federal, eleito e reeleito por 7 vezes, sempre com o apoio das corporações policiais, militares e civis, promove a eleição de um filho, como deputado estadual, dentro do mesmo reduto eleitoral e coloca em seu gabinete seus amigos que não quiseram acompanhá-lo à Brasilia.
As milicias no Rio de Janeiro são uma extensão informal da corporação, acomodando aqueles que expulsos das forças legais, ficaram sem renda. Como tal sempre foram uma base eleitoral para as sucessivas reeleições do então deputado federal.
O filho, em gratidão, sempre agraciou os membros da corporação, incluindo os que posteriormente, foram expulsos.
Essa relação espúria da família com a milicia é um segredo que aquela quer manter oculta a todo custo. É aquele mistério que mantém a audiência da novela. Virá à tona? Quando? Como? Sempre nos próximos capítulos.
Um fato que nada ou pouco tem a ver com esse segredo, dá margem ao início de uma investigação policial que poderá revelá-lo.
Por isso a família quer evitar a continuidade da investigação. Conseguirá?
Para aumentar o mistério, como convém nas novelas, o principal protagonista daquela investigação some, criando um novo suspense: "onde ele está? será que foi morto, como queima de arquivo? Ou vai reaparecer como homem-bomba?
Esperem pelos novos capítulos?
A novela não acabou em 2019 e vai se prolongar por 2020. Com sucessivas tramas.
Mas o mistério vai ser desvendado. Com que repercussões sobre o público?
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sexta-feira, 27 de dezembro de 2019
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