O desenho de cenário de um Prefeito não pode se limitar aos seus primeiros dias, mas precisa considerar todos os seus quatro anos de gestão.
Incluindo eventual cenário de não completação de todo o período.
Tradicionalmente, o primeiro ano do novo gestor é consumido em regularizar as contas públicas, desfazer ações e empreendimentos iniciados pela gestão anterior. Até achar o seu próprio rumo, leva - praticamente - o primeiro ano.
O segundo momento é o de buscar recursos para a execução dos seus propósitos. Os Municípios dependem muito de recursos federais, estaduais e na espera da obtenção e liberação dos mesmos podem gastar todo o seu mandato. Isso ocorreu com Haddad. Quando afinal conseguiu os recursos já estava no último ano e a crise anulou os ganhos.
Dedicou a ações mais leves de baixo custo. Cujo eventual desfazimento também não envolve grandes dificuldades e perdas.
Doria optou pelo mesmo caminho de ações visíveis, de baixo custo. Cidade Linda é necessária, mas não sustentará 4 anos. Prefeito não é apenas o zelador da cidade.
Os cenários devem considerar as perspectivas de todo o mandato.
Como estará a cidade de São Paulo em 2020?
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