Ao longo de pelo menos 70 anos se desenvolveu no Brasil uma cultura dominante de obras públicas, fruto de uma conjugação de interesses.
De um lado emergiram empreendedores que perceberam a oportunidade de 'ganhar dinheiro' executando obras publicas contratados por Governantes desejosos em melhorar a infraestrutura.
Essa associação espúria entre os políticos e as 'empreiteiras' irrigou amplamente as campanhas eleitorais, com propinas correndo por canais de caixa dois. E promoveu o desenvolvimento de grandes empresas privadas que se posicionaram entre as maiores do Brasil.
Tornando-se poderosas economicamente, ampliaram o leque de suas áreas de engenharia, indo muito além da engenharia civil.
Esse grande modelo, o grande pilar dos investimentos públicos, dos investimentos em infraestrutura, tendo como fundação a propina desmoronou com a 'Operação Lava Jato', que atacou a fundação estabelecida em 'mar de lama'.
Dada a enorme necessidade de realização de investimentos em infraestrutura, o grande desafio brasileiro é "com que modelo"? Com que protagonistas?
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Uma das questões mais difíceis de avaliar é como vem crescendo essa exponencial da corrupção de obras desde a construção de Brasília, uma das raízes de todo esse mal. Cifras até então inimagináveis. A reação a isso tende a obedecer a lei da física, uma vez que a 8.666 não deu conta de baixar os custos das empreiteiras. Tende a ser igual e contrária: radical!
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