terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Segura emprego

Entre as medidas da reforma trabalhista o Governo Temer propôs a prorrogação do Programa de Proteção do Emprego, criado pela sua antecessora. Deu  nova denominação, mas sem qualquer alteração substancial no seu conteúdo e procedimentos. Apenas para dar a impressão de que é um programa novo, deste Governo: o Programa Seguro-Emprego - PSE.

Para justificar o recapeamento do programa, apresenta os resultados do PPE, que são pífios diante da magnitude do desemprego, do volume de empresas com pedido de recuperação judicial, além da inadimplência das empresas junto aos bancos e atrasos no recolhimento dos tributos e contribuições previdenciárias.

Segundo Toster, "A crise que o Brasil está atravessando é grave, é maior da qual se tem registro; atualmente, o País tem 4.456.120 de empresas inadimplentes, 59.714.718 cidadãos com registros negativos no Serasa, 12,024 milhões de desempregados e milhares de fábricas, comércios e serviços fechados."

Entre as alterações perfunctórias está a inclusão no programa das empresas de menor porte. Não é negocio para empresas de menor porte. A inclusão delas é só conter eventuais críticas. Não é pra valer.

Uma política ativa de empregos que só alcança as grandes empresas será conveniente para os trabalhadores e para o Brasil?

Um comentário:

  1. E sobre os movimentos de empreendedorismo, principalmente em uma cultura de conseguir um emprego ou de fazer concurso público: estaríamos preparados para isso? Fica a reflexão!

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