As ameaças ou bravatas de Trump, que hoje inicia o seu governo, colocaram em evidencia o real sentido da globalização, que pode ser resumido na frase "vocês produzem barato, nós investimos e compramos de vocês".
Realidade que muitos poucos entenderam, criando milhares de teorias, fugindo da questão principal.
A força das suas ameaças não está no confronto com os países produtores e exportadores para EUA, mas por estar destinadas às empresas norte-americanas que investem no exterior, produzem fora dos EUA, com trabalho mais barato, muitas vezes em condições similares à escravidão, e levam os produtos para serem vendidos nos EUA.
A pressão ou ameaça de Trump é sobre essas empresas.
O problema não é globalização, tampouco os bairros ou cidades fantasmas, com fábricas desativadas e milhares de desempregados. O problema maior é manter o dinamismo do maior mercado de consumo do mundo, com controle da inflação.
A China quer tomar esse lugar.
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