Se o estudo for sério vai dar inviável e nem mesmo os chineses vão participar da licitação.
A Fiol foi montada a partir de um projeto de mineração de ferro, quando as cotações estavam elevadas e que desabaram.
O novo grupo interessado terá que assumir todo conjunto, envolvendo a mina, a ferrovia e o terminal portuário. A Bamin contava com um frete subsidiado da Fiol, com recursos governamentais. O empreendedor terá que investir na ferrovia. Não poderá contar com subsídios governamentais. E terá ainda que investir e operar o terminal portuário. Precisará de imensos volumes de carga.
A ilusão que move o Governo Estadual é que todos os recursos para o investimento seriam estrangeiros. E que o empreendimento geraria muitos empregos durante a construção, além de promover o desenvolvimento econômico e social nas regiões da mina, do porto e das estações intermediárias.
Na prática não é o que acontece. Depois de iniciado, o grupo empreendedor entra com um pedido no BNDES e no BNB.
A construção da via permanente irá mobilizar um grande número de trabalhadores, mas os chineses vão pressionar para uma grande contratação de trabalhadores chineses, temporários, regidos pelas leis trabalhistas deles, com uma redução da absorção de trabalhadores nacionais. Os trilhos, os equipamento das vias e de sinalização, locomotivas e vagões serão todos de fornecimento chinês.
O resultado pior é que pela verificação da inviabilidade econômica do empreendimento, depois de iniciado, esse seja simplesmente abandonado, deixando apenas rastros de devastação.
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