terça-feira, 10 de março de 2015

Por que não gostei da entrevista do FHC?

Ele reflete um receio do PSDB, com os eventuais desdobramentos de um impeachment de Dilma.
Na primeira hipótese, Temer assumiria e ainda faria viagens para dar oportunidade para Eduardo Cunha e Renan Calheiros assumirem temporariamente a Presidência.
Numa segunda hipótese de cassação do mandato por irregularidades na campanha, levaria à saida dos dois antes do final de 2016  e uma nova eleição direta, Com o risco de eleger Lula.
Na terceira hipótese que seria a cassação dos mandatos da Presidente o seu vice, a partir de janeiro de 2017, haveria necessidade de uma nova eleição indireta, provavelmente um nome do PMDB, retomando à situação da primeira hipótese.

Para o PSDB, ruim com Dilma, pior sem ela. A preferência do PSDB foi expressada de forma mais rude por Aluisio Nunes Ferreira  - deixá-la sangrando - e mais coloquial por FHC - "cozinhando o galo em fogo brando".

Ele não se mostra favorável a qualquer pacto para tentar salvar o Governo. Rechaça uma conversa com Lula, alegando a posição de radicalismo deste, mas o que ele não quer mesmo é salvar o Governo Dilma, mas deixá-la enfraquecida.

Mas se a probabilidade do impeachment ficar muito forte, ele terá que tomar um dos dois caminhos:


  1. buscar um acordo para salvar Dilma;
  2. buscar um acordo para o pós- Dilma.
Com quem e quais seriam os termos do acordo?

FHC não tem a menor idéia do que seria ou propor para o novo Governo, pós Dilma, ou esconde bem.

Ele quer esperar para ver o tamanho das manifestações do dia 15 e avaliar as perspectivas subsequentes.

O que será do Brasil governada por uma "pata manca" durante praticamente 4 anos? 

O que seria do Brasil, num eventual Governo Temer?








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