Na primeira hipótese, Temer assumiria e ainda faria viagens para dar oportunidade para Eduardo Cunha e Renan Calheiros assumirem temporariamente a Presidência.
Numa segunda hipótese de cassação do mandato por irregularidades na campanha, levaria à saida dos dois antes do final de 2016 e uma nova eleição direta, Com o risco de eleger Lula.
Na terceira hipótese que seria a cassação dos mandatos da Presidente o seu vice, a partir de janeiro de 2017, haveria necessidade de uma nova eleição indireta, provavelmente um nome do PMDB, retomando à situação da primeira hipótese.
Para o PSDB, ruim com Dilma, pior sem ela. A preferência do PSDB foi expressada de forma mais rude por Aluisio Nunes Ferreira - deixá-la sangrando - e mais coloquial por FHC - "cozinhando o galo em fogo brando".
Ele não se mostra favorável a qualquer pacto para tentar salvar o Governo. Rechaça uma conversa com Lula, alegando a posição de radicalismo deste, mas o que ele não quer mesmo é salvar o Governo Dilma, mas deixá-la enfraquecida.
Mas se a probabilidade do impeachment ficar muito forte, ele terá que tomar um dos dois caminhos:
- buscar um acordo para salvar Dilma;
- buscar um acordo para o pós- Dilma.
Com quem e quais seriam os termos do acordo?
FHC não tem a menor idéia do que seria ou propor para o novo Governo, pós Dilma, ou esconde bem.
Ele quer esperar para ver o tamanho das manifestações do dia 15 e avaliar as perspectivas subsequentes.
O que será do Brasil governada por uma "pata manca" durante praticamente 4 anos?
O que seria do Brasil, num eventual Governo Temer?
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