Não foram as sucessivas crise políticas, tampouco a terrível tragédia com o assassinato coletivo do time da Chepecoense. Foi La Niña.
Ela interrompeu uma trajetória de renovação da economia brasileira, que já foi retomada, mas cuja percepção só ocorrerá no primeiro semestre de 2017. Enquanto isso a sociedade brasileira ficará presa a querelas conjunturais, mas com o risco de adoção de medidas emergenciais infrutíferas e prejudiciais.
Apesar da necessária cautela com as travessuras da La Niña, ou do seu irmão El Niño, a produção brasileira de grãos está recuperando a trajetória de crescimento e deverá bater recordes no início de 2017, mostrando uma safra de grãos acima de 210 milhões de toneladas, retomando o nível dos 200 milhões, perdido em 2016.
O principal editorial do Estadão de 12/12/2016 mostra que a sociedade começa a ser conscientizada dessa nova realidade.
La Niña atrasou em um ano a percepção de que o Brasil precisa trilhar novos rumos, mas as circunstâncias levarão a mudança da visão hegemônica.
Ver o que não é mostrado - Enxergar o que está mostrado Ler o que não está escrito Ouvir o que não é dito - Entender o que está escrito ou dito
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Lula, meio livre
Lula está jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está jul...
-
Carlos Lessa - ex presidente BNDES As políticas públicas verticais focam partes ou setores específicos da economia, tendo como objetivo ...
-
Paralelo 16 é uma linha geográfica que "corta" o Brasil ao meio. Passa por Brasília. Para o agronegócio significa a linha divi...
-
A agropecuária brasileira é - sem dúvida - uma pujança, ainda pouco reconhecida pela "cultura urbana". Com um grande potencial de ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário