O Prefeito é, ao mesmo tempo, o administrador dos serviços públicos municipais e o principal governante da cidade, embora com poderes limitados. Como tal não tem poder de determinação das atividades privadas, mas interfere fortemente nessas pelo poder regulatório e restritivo.
Como administrador da prestação dos serviços públicos municipais, deve buscar a universalização do atendimento e a melhoria sucessiva da qualidade, dentro da capacidade econômica da Prefeitura. Neste campo o maior déficit é da saúde. Mas tem também deficiências na educação pré-primária, nos serviços de transporte público e outros. Nesta prestação de serviços vai enfrentar mudanças estruturais. O centro expandido já está em processo de redução populacional, gerando ociosidade nas instalações, enquanto as periferias seguem com crescimento demográfico, de demandas pelos serviços e falta de instalações e recursos humanos.
O desafio maior do novo Prefeito será o de evitar o esvaziamento econômico da cidade, diante das mudanças estruturais que vem ocorrendo no mundo e no país. São Paulo está perdendo a condição de "locomotiva" do país e isso se reflete na ociosidade imobiliária, nas altas taxas de desemprego, no empobrecimento da população e degradação física da cidade.
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