A mobilização popular se faz mais por elementos emocionais do que racionais. São lançadas palavras de ordem que repercutem, são aceitas pelas pessoas e as motivam ir às ruas.
Mas nem todas sabem bem o porque, levados apenas pelos discursos.
Há fatos concretos: a proposta das 10 medidas anticorrupção, apresentada por um grupo do Ministério Público, foi inteiramente desfigurado. E os políticos comprometidos com a corrupção aproveitaram para inserir medidas contra o abuso de autoridade. Indubitavelmente como retaliação.
Não contra a Operação Lava-Jato, tampouco contra o íntegro Juiz Sérgio Moro. Mas pela ruptura do acordo de proteção mútua entre as corporações, de todos os poderes.
O momento é propício para acabar tanto com a corrupção, como com os privilégios e supersalários. Antes de sair pelas ruas gritando "Fora Renan" é preciso ler, mais atentamente o que diz o projeto aprovado.
Vou ter que fazer isso, antes de continuar, mas por enquanto fico com as observações do Élio Gaspari, ontem no Globo e na Folha: o projeto aprovado pela Câmara não põe em risco a Operação Lava Jato. Mas combate o corporativismo de facções do Ministério Público e da Justiça e preserva o do Legislativo.
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