Numa economia assolada por uma seca prolongada, elevando sucessivamente as perdas de empregos, Brasília "se diverte" com sucessivas bombas incendiárias.
O clamor das ruas mostrou que quer o "Fora Renan". Por milhares de razões. Mas não por um "golpe". Qualquer que seja a sua natureza.
A Presidente foi deposta, mas após um longo processo legal. Ela e seus defensores continuam afirmando que foi um golpe: ainda que um golpe legislativo ou institucional.
O mecanismo expedito adotado, individualmente, por um Ministro do Supremo Tribunal Federal, para - supostamente - atender ao clamor popular, é um golpe e desestabiliza as instituições. É mais uma bomba incendiária.
A decisão de Renan Calheiros em não aceitar a notificação e da Mesa Diretora do Senado em não acatar a liminar monocrática, acirra o conflito.
E devolve a bomba ao plenário do STF. Onde existem claros conflitos de opiniões, o que é normal. Mas que vem se extravasando para conflitos pessoais.
Não tem faltado incendiários. Faltam bombeiros. E o povo que ver "o circo pegar fogo".
Ver o que não é mostrado - Enxergar o que está mostrado Ler o que não está escrito Ouvir o que não é dito - Entender o que está escrito ou dito
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Lula, meio livre
Lula está jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está jul...
-
Carlos Lessa - ex presidente BNDES As políticas públicas verticais focam partes ou setores específicos da economia, tendo como objetivo ...
-
Paralelo 16 é uma linha geográfica que "corta" o Brasil ao meio. Passa por Brasília. Para o agronegócio significa a linha divi...
-
A agropecuária brasileira é - sem dúvida - uma pujança, ainda pouco reconhecida pela "cultura urbana". Com um grande potencial de ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário