A consequência futura mais importante na política brasileira do "tsunami Odebrecht" será uma campanha eleitoral de 2018, com pouco dinheiro.
Não só as doações legais das empresas ficarão restritas, como o caixa dois só poderá ser praticada em pequenos volumes. Dentro da tradicional "mala preta", mesmo que substituída por sacolas de lojas.
Os partidos terão que priorizar os seus focos e avaliar as perspectivas de resultados. O voluntarismo levará ao desastre financeiro. As dívidas da campanha de Fernando Haddad em São Paulo, antecipam o que podem esperar os partidos que entrarem em aventuras.
O PMDB deverá priorizar a manutenção da sua hegemonia no Congresso, abrindo mão de participar das chapas para os Executivos. A menos de pouco casos de posição altamente favorável e sem vínculos com a Operação Lava-Jato.
Quais serão as estratégias do PT e do PSDB, dentro da perspectiva - que a maioria dos políticos ainda não aceita - de que não vai haver dinheiro abundante para as campanhas.
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