Os trabalhadores celetistas perderam a coesão, dos tempos da árduas lutas, nas ruas e nas portas das fábricas, com as melhorias alcançadas durante o Governo Lula: houve criação de milhares de vagas a cada ano. Também se enfraqueceram pelo abandono da luta sindical de muitos líderes que se aninharam em cargos públicos, com elevados salários.
Os sindicatos e suas lideranças perderam a combatividade, acomodados com as receitas do "imposto sindical". As quais ainda financiam as mobilizações, através da "condução e lanche".
Lula promete reverter as mudanças, revogando a reforma trabalhista e a terceirização, apesar de saber que depende do Congresso. As suas promessas, nem sempre são realistas, mas isso não lhe importa. O que importa é a sua aceitação pelo eleitorado.
Uma coisa é certa. Ele não tem mais a fidelidade, a unanimidade dos trabalhadores.
Parece que nós, povo brasileiro, em sua grande maioria, adoramos promessas irrealistas, ou seja, o famoso "me engana que eu gosto". Neste ponto, Milton Friedman aterrissa: não existe almoço de graça! Quem paga a conta?
ResponderExcluir