Os formadores de opinião dizem que há uma nova cidadania e que essa vai promover a renovação da Câmara. Existe, mas é restrita. É uma marolinha, não um tsunami. É mais um desejo do que uma avaliação racional, mas que se transformam em mistificação, para manter tudo como está. Ou pior.
Os ditos formadores de opinião dizem o que o seu público quer ouvir. Não a verdade crua e cruel. Fazem sucesso por vender ilusões que se transformarão em frustrações.
Eles acham e defendem que o eleitor deve eleger bons representantes. Mas não é o que o eleitor - na prática - elege. Ele não elege representantes da sua visão, do seu pensamento, das suas posições ideológicas. Ele quer um despachante que intermedeie junto aos Governos e dentro do próprio Congresso os seus interesses individuais ou da sua comunidade: ter um melhor atendimento pelos serviços públicos, principalmente saúde e educação.
O interesse público se limita à comunidade local onde vive. Ou até onde a sua vista alcança. Não é um interesse geral de país.
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A pergunta é: será que está errado votar em quem defenda os interesses de um grupo restrito? Como esperar que o eleitor seja altruísta para votar em quem vai lhe prejudicar no futuro?
ResponderExcluirObrigado pelo comentário. A resposta é complexa e longa. Por isso vou responder num dos próximos artigos.
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