Os políticos são eleitos pela população para estabelecer as regras de funcionamento do Estado, da própria sociedade e administrar a prestação dos serviços públicos considerados fundamentais ou essenciais.
Os teóricos e a opinião publicada, influenciada por esses, privilegiam a valorizam as funções institucionais, mas a maioria do povo, a opinião não publicada - ao contrário - dá total preferência à prestação dos serviços públicos pelo Estado.
Porém não é uma visão coletiva, posicionando-se pela universalização dos serviços de saúde, de educação integral, de eletricidade e outros. A visão é individual ou comunitária, para que o Estado lhes atenda individualmente.
A pessoa não está interessada numa discussão ideológica ou técnica sobre a universalização do atendimento básico de saúde, isto é, consultas, exames e medicação. Ela quer e reivindica o seu atendimento. Ela não está interessada em saber se 30 ou 40% da população não são atendidos ou que há 3.000 municípios que não são atendidos. Ela quer ser atendida e que os serviços de saúde no seu município funcionem bem. Ela quer que haja atendimento "até onde a vista alcance". Fora disso o problema não é dela, é dos outros.
Para o político "interesse público" é o do público que ele conhece e por aquele é conhecido. Não é o público nacional e muito menos mundial.
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