segunda-feira, 16 de março de 2020

Contenção da epidemia


Não se iluda. Não fique achando que só ocorre com os outros.
Você está em risco de ser contaminado. Qualquer lugar que você vá ou com quem que se encontre e cumprimente pode ser contaminado. Não se desespere. A maior parte dos casos não é grave.
O mais importante é que você não contamine outros. É uma responsabilidade pessoal e social. Você precisa ter consciência de que sendo contaminado, por não atende as orientações das autoridades de saúde e contaminando outros, pode se tornar assassino. Seria naturalmente um delito culposo. Mas sabendo dos riscos, manter atividades ou relacionamentos temerários, pode causar mortes. Por falta de assistência sanitária. Torna-se um crime doloso.
Ai reside o principal problema. Como todos os surtos viróticos têm começo, meio e fim.  Começa com uma pequena evolução, ganha força, com aumentos exponenciais, vale dizer excepcionais, podendo dobrar o número de contaminados, dia a dia.
Com esse crescimento, muitos morrerão, por não poderem contar com a devida assistência médico-hospitalar. Foi o que ocorreu, inicialmente, na China, se repetiu na Itália e agora na Espanha.
A par das medidas preventivas, focadas principalmente na educação das pessoas, para que lavem, constantemente, as mãos e, quando não puderem, usem álcool gel, a estratégia nacional principal está em promover o achatamento da curva de contaminação. O que poderá promover uma duração maior do surto, mas causará menos óbitos.
O sentido da política pública, sanitária, comandada pelo Ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta, está no caminho certo. Apesar da resistência de alguns, entre eles o Presidente da República, que não está entendendo a estratégia. Ele não consegue deixar a sua natureza de rebelde.
Mas a estratégia liderada por Mandetta, com o apoio dos principais especialista em saúde, tem todas as condições de dar certo. O número de contaminados irá crescer, mas não tão aceleradamente. As medidas irão proteger a população mais vulnerável, que são os idosos pobres. Os quais dependem exclusivamente do SUS. A existência do SUS, apesar de todas as suas deficiência, dá ao Brasil condições melhores para enfrentar a epidemia do que outros países, mais ricos.

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