Há uma crise econômica mundial, gerada pelo COVID-19, o novo coronavirus, iniciado na China e que já se espalhou pelo mundo mais desenvolvido.
Começando num polo industrial de produtos avançados das tecnologias digitais, se disseminou ao longo da cadeia produtiva, através dos executivos e técnicos vinculados a essa cadeia. E se multiplicou pelo contágio dos visitantes estrangeiros aos focos do vírus, com os seus colegas, amigos e familiares, ao retornarem ao seu país de origem. Por isso os principais focos secundários foram a Itália e a Coreia do Sul. A Itália porque os principais elos contaminados fazem parte da cadeia produtiva do grupo FCA, o maior da indústria italiana, com unidades em Wuhan na China e com ramificações mundiais, inclusive no Brasil. Foi a fonte inicial da contaminação de brasileiros.
A grande consequência econômica direta foi a paralisação, ainda que parcial, dos produtos da tecnologia digital, afetando o próprio setor e também a indústria automobilística, de produtos eletrônicos e outros.
A aparente facilidade e rapidez de contaminação, gerou uma forte reação das pessoas, até de pânico, em alguns locais e grupos. Dois segmentos foram mais afetados: o de transportes e de grandes eventos públicos. O de transportes, abrangendo tanto as viagens aéreas, como as terrestres, de passageiros urbanos ou regionais.
O efeito dominó levou à redução da demanda de derivados de petróleo e provocou uma inusitada guerra de preços entre a Arábia Saudita e a Rússia, levando os preços internacionais do petróleo a patamares abaixo de 40 dólares por barril.
Segundo fontes oficiais, ainda deixa margem para a produção já instalada nos campos do pré-sal, mas trava os novos investimentos.
Nesta batalha feroz, só os fortes sobreviverão. Brasil e Petrobras estarão entre eles?
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