O número anterior relevante é de internações por SARS (em inglês) ou SRAG (síndrome respiratória aguda grave), dentro da qual se insere a COVID-19, pressupondo - a partir de dados históricos - de que uma parte terá um agravamento requerendo o tratamento intensivo, equipado com respiradores e outros.
Há um grande esforço descentralizado de produzir medicamentos que eliminem a presença do vírus, no organismo dos internados, proporcionando a sua cura. O sucesso desses medicamentos, logo após a internação, evitando o agravamento da doença, reduzindo ou eliminando a necessidade de terapia intensiva, evitaria o eventual colapso de atendimento.
Cairia o índice de letalidade dos internados. Com isso o volume de contaminados - que evoluiriam para o agravamento da doença, requerendo internação, parte do qual poderia ir á óbito - poderia crescer, sem provocar colapso no atendimento de terapia intensiva.
Em relação à contaminação como ainda não há vacina, a alternativa eficaz que vem sendo adotada, em diversos países, é o isolamento social. Este pode ser "horizontal" ou "vertical" e parcial ou total (lockdown). No isolamento horizontal todos, com exceção de serviços essenciais, independentemente da idade ou de doenças estão sujeitos ao isolamento voluntário ou recomendado. No isolamento vertical, a restrição de circulação seria apenas para os idosos e para os portadores de determinadas doenças. No lockdown as pessoas são proibidas de sair de casa, durante uma "quarentena".
Também pode ser absoluta ou parcial. Essa pode seguir a uma fase de "infestação do rebanho", que deixaria a maior parte da população ser contaminada, baseada em uma suposição e uma condição:
- cerca de 85 a 90% dos contaminados não externaliza sintomas, não precisam ser medicadas, tampouco internados e depois de cerca de 14 estão curados naturalmente, pela geração no seu organismo de anticorpos que destroem o vírus. Tornam-se imunes, mas enquanto estão com o vírus, podem contaminar terceiros;
- esta estratégia precisa ser monitorada, para que as autoridades tenham o controle sobre os impactos efetivos da difusão da contaminção e da sua evolução na demanda por internações. Para isso é preciso dupla testagem universal, isto é, de toda a população. Ou pelo menos de todos os "suspeitos". Aqueles que derem positivo no primeiro e negativo no segundo, após 14 dias, supostamente - com base científica - estariam imunes.
A tendência de países com grande volume relativo de contaminação é conceder aos imunizados, passaportes ou licença de livre circulação. Imunizados não correriam o risco de serem novamente contaminados, tampouco contaminar terceiros.
É uma tendência de alto risco, podendo sair do controle e obrigar a isolamentos sociais mais radicais. Foi o que aconteceu na Inglaterra, vitimando, inclusive, o Primeiro Ministro Bóris Johnson.
(cont)
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