segunda-feira, 27 de abril de 2020

Investimentos para a retomada

Para  retomada do desenvolvimento da economia, uma das soluções mais usuais pela realização de investimentos, tendo em vista as medidas de recuperação da economia mundial, no após 2ª Guerra Mundial.
As "condições de contorno", no final dos anos quarenta e início dos anos cinquenta, do século passado, eram totalmente diferentes das atuais. O EUA participaram da guerra nos territórios inimigos, sofrendo pouca destruição física, exceto em Pearl Habor, no Hawai, muito distante do continente. Ao contrário, seu economia enriqueceu, com os fornecimentos de armamentos para os aliados.
Contava com reservas financeiras para poder ajudar a reconstrução dos paises devastados fisica e economicamente. Tinha a oferecer mais: o seu imenso mercado de consumo. 
Patrocinou dois grandes planos de recuperação econômica: um bastante comentado, o Plano Marshall para a Europa Ocidental e o Plano McArthur para o Japão e Coreia do Sul. No caso do Plano Marshall o foco foi a recuperação da capacidade industrial, amplamente destruida pelos bombardeiros alemães e dos aliados (esses na Alemanha), considerando que havia uma capacidade remanescente de consumo. Os investimentos, tanto na indústria, como em infraestrutura, geraram mais empregos, movimentando a roda da economia. 
Já no Oriente, a capacidade produtiva industrial, tinha sido pouco afetada. As bombas atrômicas em Hiroshima e Nagasaki, mataram muitas pessoas, além de deixaram muitos mutilados, mas essas não afetaram os principais polos industriais. O Japão e a Coreia do Sul, tinham um volume de consumo, relativamente reduzido, por questões culturais e sua indústria estava tecnologicamente defasada. O Plano McArthur foi impor a modernização, seja de produtos como de processos, oferecendo - em contrapartida - o maior acesso ao mercado de consumo norte-americano, para produtos com menor preços que os de produção interna. A partir de produtos mais baratos e de má qualidade os japoneses foram conquistando fatias do mercado norte-americano, investiram em tecnologia - com apoio norte-americano - e acabaram se tornando fortes concorrentes, em menos de 40 anos.
O Brasil estava com o seu consumo interno enfraquecido, desde o final de 2014, seguiu com crescimento pífio e ao ser alcançado pelo coronavirus SARS-COV 2, os Governos Estaduais e Municipais - seguindo orientação internacional da área da saúde: OMS - adotaram medidas de distanciamento social  que afetaram o volume de consumo das familias, provocando uma redução sucessiva da cadeia produtiva, acompanhada por demissões ou cortes de salários que multiplicaram os efeitos negativos na economia. 

(cont)

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