Não havendo ainda vacina preventiva para imunização, a única solução encontrada mundialmente é o distanciamento ou isolamento social, caracterizado popularmente como "quarentena" que, compreende, basicamente:
- proibição do funcionamento de eventos que promovam aglomerações de pessoas;
- proibição ou limitação de atividades comerciais e de prestação de serviços a pessoas;
- orientação de práticas básicas de higiene, como lavar as mãos frequentemente;
- recomendação para que as pessoas fiquem em casa e que quando saiam usem máscaras de proteção.
O nível de recomendação caracteriza a política de distanciamento. Quando a contaminação agrava se passa para a proibição de circulação, caracterizando o isolamento. Quando total é denominado "lockdown".
A recomendação do "fique em casa" determina a redução do consumo, sendo esse o principal dano colateral na economia.
Várias atividades produtivas não estão proibidas ou são toleradas, mas não estão sendo realizadas, pelo receio dos trabalhadores em serem contaminados e os empregadores em ter que arcar com os custos da contaminação: muito acham mais prudente deixar os seus empregados em casa: custa menos, ainda que não estejam produzindo. E depois, porque produzir mais se não tem compradores?
O papel do batalhão da economia é mitigar os danos: preservar a renda dos trabalhadores e outros que ficaram sem renda ou tiveram grande redução da sua receita.
Quanto mais demorada for a guerra sanitária contra o coronavirus, mais difícil será mitigar os danos. Os recursos para tal podem acabar e muitos poderão morrer de inanição por falta de renda para ter acesso aos alimentos.
Contido o inimigo, o batalhão da economia deverá entrar com todos as suas forças para o restabelecimento do funcionamento da economia.
O coronavirus não será vencido integralmente com a sua extinção. Ele permanecerá atacando em frentes específicas, causando danos e mortes, mas que a sociedade considerará tolerável para restabelecer o funcionamento da economia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário