Afinal Mandetta foi demitido de ator principal, no combate ao coronavirus. Esse papel será retomado pelo Presidente da República, que estava incomodado em não ser o astro principal. O novo Ministro da Saúde ocupará o devido lugar de ator coadjuvante.
Mandetta aproveitou bem os seus últimos momentos de glória, com o comportamento de um bom político populista que é na realidade.
Irá submergir, escondido em algum lugar no seu partido - o DEM - ou reabrindo sua clínica de ortopedia, o que pouco ou nada tem a ver com o coronavirus.
Poderá voltar a tona, por pouco tempo, para apoiar o seu candidato a Prefeito de Campo Grande, ou nem isso. Será trazido de volta em meados de 2021, como provável candidato a Presidência da República, em 2022.
Até o final da semana ainda estará no palco, em primeiro plano, depois começará a sumir da mídia tradicional. Mas ainda será destaque nas sondagens eleitorais.
Nelson Teich quer fazer agora, com pelo menos 4 meses de atraso, o que Mandetta, em parte fez e de outra não conseguiu: por não conseguir viabilizar a entrega de milhões de testes PCR, que são necessárias para uma estratégia de testagem em massa. Conseguiu uma doação da VALE de 5 milhões de vacinas rápidas. A empresa precisa recuperar a imagem desgastada com o episódio de Brumadinho.
A situação agora piorou e a estratégia desejada pelo novo Ministro se tornou mais difícil. Não conseguirá, no curto prazo: sem fuzis, terá que combater com espingarda. metralhadoras, mísseis, nem pensar.
Wanderson avançou muito na montagem do sistema de informações, mas sem conseguir maior segurança sobre as fontes de informações primárias (Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde). Está muito e mais amplo que no início do ano, mas ainda insuficiente para rastrear com precisão onde o inimigo está atacando.
Não dá para esperar pela melhoria das informações, para então definir as estratégias e táticas. Tem que ser feito com as batalhas em andamento.
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