O estacionamento rotativo pago em vias públicas é uma prática usual nas grandes cidades, contemplando sucessivas melhorias tecnológicas.
Tradicionalmente o equipamento de controle é o parquímetro, inicialmente com o uso de fichas específicas, avançando para o uso de moedas comuns.
A cidade de São Paulo criou um sistema manual simples com uma cartela preenchida manualmente que pela facilidade de implantação foi replicada em diversas outras cidades: a Zona Azul.
Essa conjugação de simplicidade com a facilidade de implantação sem grandes investimentos fez com que a Prefeitura Municipal rejeitasse sucessivamente a tecnificação do sistema. Uma das alegações era a velocidade de avanços tecnológicos que faria com que um determinado sistema implantado ficasse obsoleto em curto prazo.
A atual administração municipal é declaradamente contra o uso dos carros e acredita que restringindo os estacionamentos conseguirá reduzir a circulação dos mesmos.
Dentro dessa estratégia, elevou substancialmente o valor do período de permanência e criou dificuldades para a distribuição das cartelas com valor atualizado, como foi registrado em reportagem da Veja São Paulo.
O teor da reportagem deixa dúvida se as dificuldades são acidentais, culpa do "suspeito de sempre", ou seja, a burocracia, ou se faz parte de uma inteira despriorização das Zonas Azuis pela Prefeitura Municipal.
A visão seria de que grande parte das Zonas Azuis seriam sacrificadas para a implantação das ciclofaixas e, em função disso, a tecnologia, assim como a logística deverão ser reavaliados. A dúvida seria se vale a pena mudar a tecnologia, com uma substancial alteração na escola dos serviços.
A tendência real seria a redução gradativa das Zonas Azuis, o que deve significar que não haverá mudaças tecnológicas, dentro da atual administração, ainda que se alegue que estão em estudos. Não passarão dessa fase.
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