O PT está em risco de perder o poder. E Lula está desesperado com essa perspectiva. Ainda mais para uma ex-petista de origem pobre como ele.
O principal responsável por esta situação é ele mesmo que, do alto da sua esperteza acha que pode eleger qualquer poste. Elegeu Dilma, em 2010, Fernando Haddad em 2012, mas dificilmente conseguirá eleger Alexandre Padilha, vulgo "palmilha" agora em 2014. Os que elegeu foram ou estão sendo sido um fracasso, com elevada probabilidade de serem derrotados. Ambos por incompetência gerencial. Dilma se mostrou uma geranta incompetenta.
Pensam certo, mas agem errado. O resultado final de suas boas proposições é um fiasco.
Para tentar reverter a situação, Lula está trazendo - de novo - para o primeiro plano a Petrobras, tentando repetir a estratégias que acuou Alckmin em 2006. Como a Petrobras está sob suspeita a alternativa é usar a imagem do pré-sal e a perspectiva de que o petróleo das profundezas do mar irá salvar a educação e a saúde brasileiras. É um grande engodo, mas com grande aceitação popular.
Na tentativa de enganar o eleitor procura desvincular o Pré-Sal da Petrobras, mediante intensa campanha para que a versão seja aceita como realidade. Mas as notícias diárias não lhe são favoráveis.
Ontem, em depoimento à distância, o ex-Presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, imputou a total responsabilidade pela indicação de Paulo Roberto Costa ao Governo, na ocasião Lula e a designação ao Conselho de Administração, então presidido por Dilma Rousseff. A tentativa de ligar aquele diretor ao Governo FHC foi uma tentativa de fraude desmascarada. A cada fato novo que surge na imprensa, maior tem que ser o esforço de Lula, para vender a sua versão. Falta muito pouco tempo.
E, na quarta feira o ex-Diretor Paulo Roberto Costa, prestará depoimento da CPI mista. Pouco ou nada dirá, mas o ambiente não será nada favorável, com uma intensa pressão dos congressistas cujos nomes foram veiculados e também dos que estão envolvidos, mas continuam incógnitos. O resultado efetivo, para efeito do processo judicial será mínimo, mas o impacto político imenso. E prejudicará a campanha de Lula contra Marina, concentrada na questão do pré-sal.
O problema de Lula é que ele está fazendo agora, contra Marina, exatamente o que ele condenava nos seus adversários que o atacavam nas campanhas anteriores, argumentando que se tratava de puro preconceito, por ele ter origem pobre. E no caso de Dilma, por ela ser mulher. E Marina já lhe respondeu com a mesma argumentação. O feitiço está se voltando contra o feiticeiro.
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