Numa campanha política dominada pelos marketeiros o que importa não é o fato, mas a imagem que esse fato passa para o público alvo.
O caso mais recente é o da autonomia do Banco Central. É uma discussão técnica entre economistas, com algum viés político. E um jogo de interesses econômicos percebidos. Para os banqueiros parece conveniente, mas pode não ser. Um Banco Central independente pode ser mais rigoroso com os banqueiros do que um não independente. Mas são meras suposições, ainda que com fundamento em experiência externas e teorias. O setor empresarial segue os banqueiros e acha que um Banco Central independente dá maior segurança jurídica. O que é o mais provável.
A maioria da população não entende o que seja a autonomia do Banco Central e como isso influi na sua vida cotidiana. O PT se encarregou de mostrar e difundir a sua versão: os banqueiros iriam se regozijar e a comida iria sumir da mesa das famílias.
A versão "pegou". Não junto à opinião publicada, mas junto à não publicada. Um grande tento do marketing político.
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